terça-feira, 25 de setembro de 2012

Rock in Rio – Parte Final – O Calvário


Se a ida para a Cidade do Rock foi a via crucis, o retorno foi o calvário. Como todo grande evento no Brasil, um evento desse porte, há 27 anos atrás não poderia ser diferente: falta de organização, falta de estrutura, enfim, uma verdadeira zona!
Os shows terminaram por volta das 3 hs da manhã.  A prefeitura do Rio havia garantido que haveria ônibus para todos, e para todos os cantos da cidade, em locais próprios  e bem organizados, tipo Europa. Vocês acreditam nisso? Saindo da Cidade do Rock, era uma zona tão grande, muito pior do que a 25 de março na semana do Natal, pior do que saída de estádio, mais muvucado do que congresso de sogra pra falar mal do genro, mais zuado do que suruba de minhoca num prato de macarrão, o verdadeiro inferno!
Pra gente conseguir entrar num ônibus pra Copacabana, foi uma luta. Quando entramos, lotadaço, aquele mundo de gente fedendo, e pra piorar tinha um filho da puta peidando sem parar. Depois de horas de show, ainda voltei em pé a viagem inteira, e se tirasse o pé do chão não colocava mais de volta. Só sei que chegamos em casa, já tava clareando o dia, os três cansados demais, mas antes paramos pra tomar mais uma gelada antes de ir dormir. Cansado, porém feliz da vida, foram os melhores shows que eu já tinha assistido, até então...até por que depois eu vi muitos outros mais.
Posso dizer que o Rock in Rio teve consequencias na minha vida, a maioria muito boas. Mas uma em especial é inesquecível, tanto para mim, quanto para os protagonistas da história, os meus primos retardados! Mais pra frente eu conto a saga da compra de uma guitarra, só de lembrar eu começo a rir sozinho...

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